terça-feira, 13 de abril de 2010

"Se as coisas são inatingíveis... ora! Não é motivo para não querê-las... Que tristes os caminhos, se não fora a presença distante das estrelas."

Mário Quintana


Tem dias que a vida parece mesmo enganar.
O céu parece perto e fácil de se tocar.

Até quando tudo vai parecer impossível?
Dor pior que guardar, não há.
Mas se pensar, guardar é melhor que perder.
E quando se perde, nem sempre há como retroceder.

A sensação que dá é de não saber viver sem amar.
Mas como seria a forma certa do amor?
Algumas formas são possíveis, outras não.

Há quem se refugie dos erros, dizendo amar.

Por muitas vezes, na grama, a olhar o céu,
imaginei que uma estrela falava comigo.
Ela brilhava intensamente e me fazia acreditar que a vida existe,
mais além do que pensamos.

Se elas brilham,
o céu se ilumina.
Se elas se apagam,
o céu as perde.

Parecem intocáveis,
mas se fecho meus olhos, posso sentir.

Você pode, você deve, você consegue.

Um vaga-lume se apaixonou por uma estrela.
Evangeline seu nome.
Ninguém acreditava em seu amor.
Afinal ela era uma estrela, e ele...
Bem... ele era um vaga-lume.

Até que um dia,
o vaga-lume virou uma estrela.

E será que alguém acreditou?
Além dele...

Na vitrola: Anastacia - In Your Eyes

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